terça-feira, 1 de julho de 2014

Conclusões

O blog “Crítica Nerd” foi criado com a intenção de analisar um portal, muito influente e conhecido, totalmente idealizado para o público nerd, cujo conteúdo é rico e diversificado e que sempre tem muitos acessos. Trata-se do “Jovem Nerd”. Diante do impacto que este portal tem entre o público a que se destina, bem como seu formato criativo e interessante, entendemos que sua análise poderia ser proveitosa. Além disso, outros pontos que influenciaram nossa escolha foram a multiplicidade e a amplitude de conteúdo do portal, bem como a forma como são abordados temas deste universo nerd – sempre com humor, de maneira leve, cativante, inteligente e atualizada – o que nos chamou bastante a atenção. Provavelmente este é um dos portais de maior visibilidade no Brasil sobre o tema e seu podcast é um dos mais baixados
           

A partir da análise das diversas seções que compõem o portal - Nerdcast, Nerdoffice, Nerdplayer, Matando Robôs Gigantes, A Maravilhosa Cozinha de Jack, Colunas e Contos -, foi possível observar que os temas que costumam permear as publicações do “Jovem Nerd” são os mais variados! Evidencia-se que o campo de interesse dos nerds é muito vasto e abarca inúmeras áreas: notícias, virais da internet, viagens, eventos nerds, quadrinhos, literatura, games, cinema, twitter, facebook e outros assuntos gerais (de política a zumbis, piratas e aliens!). Os produtores do conteúdo dos blogs do portal estão sempre atentos para abordar temas contemporâneos e de interesse dos nerds que os acompanham. E o que interliga todo este amplo espectro de assuntos de forma harmônica é a identidade que blog construiu. 

           
Nas diversas seções do portal, há a ideia comum de que este é um site feito por nerds e dedicado a nerds. Assim, um tom de leveza e naturalidade permeia a produção do seu conteúdo, porque os criadores falam daquilo de que gostam, entendem e pelo que se interessam. Com essa tônica, e também com uma preocupação em manter a irreverência e a liberdade na forma de tratar suas temáticas, conquistou um público fiel, que estabeleceu uma relação muito boa com o “Jovem Nerd”. Assim se construiu a identidade deste site, através de recursos audiovisuais, pelas características de seus apresentadores/escritores/locutores, e também ao desenvolver uma linguagem simples, bem-humorada, sincera e espontânea, o que se expressa em cada uma das colunas do “Jovem Nerd” e as interliga, apesar da multiplicidade de seu conteúdo.

Autoria coletiva




MRG Show 46 - Seja melhor!


Este episódio (Show) de Matando Robôs Gigantes segue o mesmo padrão de edição comum deste quadro, com algumas novidades de edição: o uso do alterador de voz de um dos apresentadores como função cômica, a inserção de objetos na cena (moeda e narizes de palhaço) e a inserção da barra de opções do YouTube ao final do vídeo para demonstrar como os fãs podem dar o feedback pedido pelos apresentadores.
            
A temática desta transmissão foi baseada em filmes “edificantes”, sendo na definição dos apresentadores, filmes que tem algum teor educacional ou moralista (no sentido de ensinar lições morais, não no sentido pejorativo). Um fator interessante é a falta de consenso entre eles, muitas vezes discordando das opiniões dos outros veementemente. O andamento do programa segue a forma de dicas fornecidas em forma de lista.
            
Cita-se na transmissão uma definição para o nerd, o que se relaciona fortemente com a temática do programa e do portal que ele se inclui, define-se nerd como aquele que deseja que os outros amem o que ele ama. São feitas comparações entre roteiros de filmes clássicos com filmes contemporâneos (exemplifica-se dizendo que o filme Armageddon tem a mesma estrutura do clássico A Lista de Schindler). Comenta-se também sobre filmes baseados em histórias reais e como estes ajudam ao público criar interesse na vida de pessoas sublimes.

            
O filme Forrest Gump é aquele onde o consenso existe e escolhido para ser o mais elogiado pela crítica que foi feita a todos as obras citadas, uma intertextualidade notável encontra-se na procura que os apresentadores fazem para incluir a temática de robôs (temática símbolo de seu programa) no filme. 


MRG 225 - Fomos na E3 2014! (Mentira)

Na transmissão de nº 225 (áudio) de Matando Robôs Gigantes, observa-se vários recursos comuns ao mundo do rádio: utilização de música como introdução e fechamento, música ao fundo das falas, gags cômicos (típicos de programas humorísticos de rádio) e efeitos sonoros (recurso cômico muito comum também). A característica de se produzir uma comédia óbvia e simples (comum do Matando Robôs Gigantes) mantém-se.
            
O programa funciona como uma conversa entre três pessoas, dois membros do cast do programa e uma convidada, de forma bem informal (característica comum de podcasts). Nota-se que a convidada não está no mesmo local que os apresentadores pela diferença da qualidade do som de sua voz na transmissão. O assunto base de toda conversa é a famosa feira internacional de games E3.
            
A conversa caminha na discussão dos títulos apresentados na feira e abrange as opiniões dos locutores em diversos assuntos relacionados, como: empresas de desenvolvimento de games, modos de jogar e plataformas disponíveis e interações multiplayers on e off-line.

            
Outros temas são englobados no andamento, comenta-se sobre games que desejam criar mitologias e sociedades próprias deles (assim como feito em literaturas famosas como as séria The Lord of the Rings e Harry Potter), além de curiosidades notáveis como a publicação de uma edição da famosa revista masculina Playboy da Polônia com a capa estampando uma mulher virtual, personagem de um game famoso desenvolvido por poloneses.


Os temas são interligados a todo tempo, caracterizando a postura informal do programa, assim da menção da capa da revista Playboy, discutiu-se a inclusão de novos proprietários intelectuais de países que não costumavam ter espaço na indústria dos games e chegou-se a discussão da “objetização” das mulheres nos games e o machismo implícito neste ato.


Falou-se também de confusões comuns que “leigos” fazem ao referir-se a games famosos, exemplifica-se com o personagem Link, protagonista da série de games The Legend of Zelda, que é comumente chamado de Zelda.


O programa encerra-se com comentários rápidos finais dos três conversadores. Contudo, é incluído um pós-créditos dedicado ao comentário do cast do programa ao feedback que recebem de seus fãs das redes sociais.




Broforce - AMERICA F*CK YEAH! | NerdPlayer 121


A qualidade de definição do game analisado no Nerd Player 121 é muito inferior a dos games atuais, que rodam em plataformas mais modernas como Playstation 4 e Xbox One, tanto que sua plataforma é o PC. O gameplay em questão é Broforce, um jogo em formato “pixelizado” muito parecido com o popular Minecraft. O jogo de ação e aventura tem como objetivo principal completar missões utilizando armas, bombas e metralhadoras. Mas a grande atração desse jogo é que ele utiliza em seus personagens versões de heróis de filmes de ação dos anos 80 e 90. Os comentaristas e os editores do Jovem Nerd vão se apoiar nessa diferenciação para conduzir a análise e demonstração do jogo.

Os recursos visuais são presentes nas prévias edições. Quando algo dá errado no jogo ou o jogador não consegue executar uma jogada aparece um enorme “FAIL” na tela sincronizado com um barulho de alarme. Do mais Alexandre Ottoni e Azaghal, os dois jogadores e narradores, vão se debruçar na história dos aventureiros em questão para contar de forma bem humorada as aventuras que eles passam jogando.

É possível ver personagens marcantes, por exemplo um com uma bandana vermelha na cabeça e uma submetralhadora debaixo do braço. Logo, os jogadores já identificam que é o personagem Rambo, interpretado por Sylvestre Stallone. Em seguida, colocam trechos do filme de Stallone atuando como Rambo em cenas de ação. E como são entendedores e conhecedores profundos desses filmes, repetem constantemente frases dos filmes que, em seguida, são reproduzidas. Arnold Scwarzenegger também é outra figura muito presente e explorada pelos editores por conta de suas frases de efeito em seus filmes que já viraram uma representação por tantas vezes reproduzidas no dia-a-dia. Outros heróis de ação que aparecem são: Chuck Norris, John MacClane, MacGyver, Robocop e Indiana Jones. Seus bordões nos filmes são intensamente reproduzidos.


Fica claro nesse Nerd Player que o público alvo é aquele que gosta de jogos e ainda assistiu diversos filmes de ação nos anos 80 e 90. A linguagem é simples, animada e aprimorada para esse grupo que compreende diversas gírias ou referências ao mundo desses filmes de Hollywood, que tinha como bandeira um americano nacionalista que viajava para outro país para lutar e vencer o mal através de armas, bombas e lutas.


Batman: Arkham City - Resenha


A resenha mais recente da seção, que trata do jogo “Batman: Arkham City”, começa de uma maneira que é tradicional nas colunas do jovem nerd: o autor, logo de início, compara a versão que está sendo lançada no período em que escreve com as anteriores. O colunista destaca que o game, que expande a ideia dos primeiros e ainda leva o jogador ao encontro de vários personagens da saga do homem morcego, está ainda melhor do que as versões mais antigas, também elogiadas por ele. 

O cenário e o enredo do jogo são descritos já no segundo parágrafo: logo após os eventos da primeira versão, o diretor contorna a rebelião causada pelo vilão Coringa, e lança um plano ambicioso de fundar em Gotham City uma espécie de cidade-presídio, chamada de Arkham City. Ele ganha status de prefeito de Gotham City, e toma como objetivo principal captura o homem-morcego. Bruce Wayne combate esse novo presídio em uma frente política e acaba preso. Assim, o jogo se inicia dentro do grande “viveiro” de criminosos da cidade. 


Os comandos dos jogos são renovados, sendo que grande parte deles pode ser desbloqueada nas primeiras 2h de jogo. Nessa versão, Batman está armado desde o início, e o acesso a novas armas está mais fácil. 

Um ponto positivo destacado pelo colunista é o fato de vários personagens importantes das histórias do batman aparecerem nesse jogo. Porém, para alguns dos vilões mais memoráveis da história, como o Duas-Caras, foi dado pouco desenvolvimento. O personagem citado, por exemplo, aparece brevemente, ao levar um soco da Mulher-Gato, e depois nunca mais aparece no enredo. 

Ainda sobre os personagens, o autor aponta como uma das principais mudanças positivas o destaque dado à Mulher-Gato. Ela tem seus próprios movimentos, história e objetivo, e atua como uma espécie de espiã nas primeiras missões do jogo. O colunista dá um conselho ao leitor do jovem nerd: se for possível, desbloquear a personagem logo no início.

Ao analisar o visual do jogo, o autor não economiza elogios. Inovadora, a Gotham City criada para essa versão se difere de qualquer outro cenário criado para fazer alusão à cidade natal de Bruce Wayne. Toda a cidade possui um aspecto cinzento, com exceção do reduto do Coringa, que possui tons fluorescentes, o que condiz com o nível de insanidade do vilão. 


Por fim, o autor afirma que Batman – Arkhan City é um verdadeiro fan-service, pois respeita mais de 60 anos de história do Batman. Mais do que isso, ele defende que esse é o melhor jogo de super-herói já feito, pois mistura com êxito uma história densa com vários objetivos e um free-play com várias horas de opções.

Batman: Arkham City - Trailer


Nerdcast episódio #419: Aquecimento global: fato ou mito?

Nerdcast #419 - capa do podcast - Ciro Sollero
O episódio 419 do “Nerdcast” teve como tema o aquecimento global, os questionamentos sobre a existência ou não do problema e se os humanos têm responsabilidade sobre o fenômeno natural. O programa foi ao ar no dia 20 de junho de 2014 e teve como participantes o “time da ciência”, como o Jovem Nerd definiu, composto por Átila, Fábio Lugar, Pirula, além de Alottoni e Azaghal.
            
O questionamento inicial sobre a legitimidade do aquecimento global foi problematizado logo depois de todos os recados da “Canelada” tradicional. O problema climático decorrente, que para alguns é o aquecimento global, para outros é apenas uma mudança climática, ou ainda a mudança de um ciclo. Foi explicado pelos participantes que estamos vivendo há milhares de anos em um ciclo climático entre eras do gelo, e a temperatura mais amena proporcionou o desenvolvimento e a dispersão humana no planeta. Os comentaristas garantem que não há chances de entrarmos em outra era do gelo, diferente das ficções hollywoodianas como “O dia depois de amanhã”, filme citado durante o programa.
            
Os convidados explicam que o aumento da temperatura e o calor vivido nos últimos tempos não são explicados por indicativos naturais como o ciclo do sol e o fenômeno da La Niña. No primeiro caso, a falta de manchas solares atual indica a diminuição da temperatura, mas ela continua subindo; no segundo, quando ocorre a La Niña a expectativa é que a temperatura do planeta caia, mas em 2012 houve o fenômeno e mesmo assim as temperaturas subiram.
            
Tais eventos naturais mostram que o aquecimento global existe, e apenas uma pequena minoria de cientistas refuta o fenômeno. Os mais céticos argumentam que antigamente as medições não eram tão precisas como hoje, o que pode dificultar a comparação. Entretanto, em períodos curtos de medição já é possível perceber diferenças. Outros consideram que o aquecimento global é uma conspiração política, econômica e ideológica inventada pelas potências mundiais, mais especificamente pelos Estados Unidos.
            
Com a conclusão de que o aquecimento global é real, o questionamento se volta para a causa do problema e o envolvimento humano. Existe o consenso de que o fenômeno é agravado pela ação do homem, pois com a maior emissão de gás carbônico ocorre o aumento da temperatura. Quanto a maneiras de frear tal emissão, poucas são as alternativas viáveis, e a luz volta-se à energia nuclear, arriscada, mas bastante limpa. As consequências do fenômeno se concentram nos eventos extremos, como furacões, grandes chuvas, etc., que já estão acontecendo, mas  os cenários mais catastróficos não são muito cogitados.
            
O episódio trata de um tema bastante atual, polêmico e de interesse geral. Os convidados especialistas explicam para o público ouvinte todos os fenômenos e teorias de um modo simples, informal, humorado e de fácil compreensão. Como é característico do “Nerdcast”, o debate se dá em forma de conversa interessante e inteligente entre amigos, mesmo com o tema mais técnico que pode ser visto por muitos como entediante.

Ouça na íntegra:



NerdOffice: Jovem Nerd recomenda Cosmos e discute a responsabilidade do curtir no Facebook (18 jun)



Neste último vídeo do acompanhamento do NerdOffice, eles começam comentando uma notícia do mundo da tecnologia no Brasil. Essa característica de comentar notícias mais “sérias” antes de falar sobre os temas mais voltados ao entretenimento apareceu com mais clareza nos últimos vídeos deste período da análise. O assunto desta vez foi a decisão de um juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo que multou em R$ 20 mil duas pessoas por terem compartilhado uma notícia falsa sobre um veterinário que teria sido negligente. Eles comentam quais os prós e os contras desta decisão para a liberdade e a responsabilidade na web. Essa característica mostra a proposta da seção NerdOffice, que se pretende um review semanal dos principais temas da semana deste universo nerd e da tecnologia.


Logo após, eles fazem um quadro chamado “JN Recomenda”, que segundo os apresentadores era um quadro mais comum antigamente, mas que no período da análise foi a primeira vez que apareceu. O Jovem Nerd faz uma explicação interessante ao dizer que este quadro existe quando eles querem divulgar algum produto ou iniciativa que acharam bom, mas que divulgam sem algum tipo de retorno ou patrocínio, o “jabá” como eles chamam. Durante os vídeos, eles deixam sempre bem claro quando o assunto é patrocinado e quando o conteúdo que estão mostrando é “independente”. Essa característica, muito assemelhada à responsabilidade jornalística, aumenta bastante a credibilidade do NerdOffice perante o público.

O que eles recomendam durante o quadro é a série Cosmos, do astrônomo Carl Sagan, que foi feita na década de 80 e recentemente foi regravada pela Fox, em uma mistura de animações e gravações com um apresentador. Esta série ficou famosa por divulgar conhecimentos científicos de uma forma atraente tanto ao público mais especializado como para o mais leigo. O NerdOffice comenta inclusive que foi surpreendente que a Fox, uma emissora de televisão bastante conservadora nos EUA, aceitasse produzir Cosmos, uma série totalmente voltada ao conhecimento científico.

Cosmos versão antiga
Cosmos versão FOX

Durante a apresentação dos principais pontos da série, o vídeo utiliza muitas partes tanto da produção antiga como da nova para ilustrar o que está sendo dito. Como sempre no NerdOffice, isso ajuda muito a entender a discussão e os exemplos, além de instigar mais quem está assistindo a procurar a série depois.


No final do programa eles fazem propaganda de um livro, deixando claro que esta parte do vídeo é patrocinada, diferente do conteúdo apresentado durante o resto do vídeo da semana.


Red Dead Redemption - Tudo por dinheiro | NerdPlayer 122





O cenário explorado dessa vez é o Velho Oeste americano no começo do século XX. O jogo explorado pelo Nerd Player 122 é Red Dead Redemption, que conta a história e as aventuras de um criminoso aposentado chamado John Marston. O vídeo vai respeitar e seguir todas as ordens que costumou seguir em seus vídeos: referências a outros mundos, utilização de recursos sonoros, gags e vídeos com efeito humorístico. Dessa vez, o universo explorado migra para as histórias de velho oeste exploradas nos quadrinhos e nos filmes de Hollywood.

A primeira relação feita no programa é com o artista brasileiro Beto Carrero, que tem uma ligação com as origens country, quando o personagem do jogo vai montar em seu cavalo. Após comentaram que o cavalo seria um alazão, em seguida, os editores colocam um vídeo do comercial das sandálias Azaléias, fazendo continuamente referências de ideias do cotidiano fora dos games, por exemplo. Há um recurso utilizado no vídeo que é o de aparecimento de uma espécie de botão representativo, que aparece quando surge uma situação particular. Os estilos de botões que aparecem no vídeo são os “Tarado Alert” e “Nojo Alert”. Eles aparecem quando o jogador se deparada com alguma situação em que o protagonista teve alguma atitude audaciosa com uma mulher ou se deparou com um caso nojento e desgostoso.

Como o universo do game é de Velho Oeste, os comentaristas e os editores realizam grandes interferências de assuntos relacionados a tudo desse universo. Desde os xerifes e até os saloons, espécies de bares antigos onde há sempre alguém tocando piano e brigas de homens alcoolizados. Esses últimos por exemplo, são feitas referências quando a missão faz com que a personagem entre em um saloon. A edição do vídeo coloca em seguida episódios de Chaves e de Os Trapalhões nesses ambientes. Outro caso, no deserto: quando ele está trocando tiros com bandidos, diversos animais desérticos como lobos ou abutres vêm ataca-los. Nesse momento, a presença da enorme fauna do Velho Oeste faz com que os editores insiram no canto da tela o logo da National Geographic com uma edição para o nome do jogo.

Há ainda a referência a filmes que tratam desse universo do bang-bang. No momento em que John Marston corre e tenta subir em um trem, eles comentam a respeito de De Volta para o Futuro 3 e colocam a parte do vídeo em que Doc e McFly tentam assaltar um trem no deserto americano. O filme Django Livre também é outro citado e lembrado em um determinado momento do gameplay.



A edição do vídeo ainda conta com mudanças musicais em sua composição. Durante a maioria do tempo, é tocada aquela música country com assovios e dedilhadas de violão e que caracteriza os filmes de faroeste. Porém, em alguns momentos, de vitória ou suspense eles alteram a trilha sonora do fundo. Quando o personagem conquista uma partida de poker no saloon, por exemplo, a música é de alegria e exaltação.


Colunas: Assassin’s Creed III: Resenha


Seguindo a linha tradicional do Blog, a resenha que trata do Assassin’s Creed III, faz uma análise dos principais elementos que o compõe. Uma vez que a coluna foi escrita no mesmo período em que o jogo foi lançado, o autor parece buscar, através de recursos discursivos, instigar no leitor o desejo de ter o produto. Em alguns trechos, os eunciados usados chegam até adquirir características comuns ao discurso publicitário. Isso se verifica principalmente nas passagens em que o colunista, ao descrever elementos relacionados ao jogo, dirige-se diretamente ao leitor, tratando-o por “você”.

O texto é iniciado com uma descrição quase cinematográfica do cenário em que se passa o jogo. O leitor leigo, que não sabe o que é o Assassin’s Creed, ao ler os primeiros dois parágrafos, pode chegar a pensar que se trata realmente de um filme. Os personagens mais importantes são apresentados, a dramática por trás da narrativa também é abordada. Nesses trechos, a leitura é sedutora, pois leva o leitor a ter o desejo de saber mais a respeito do desenrolar da narrativa. Tal recurso é condizente com o que parece ser o objetivo do autor: instigar aqueles que leem a jogar. Esse início da coluna tem a capacidade de agradar não só aos fãs de vídeo-game, mas também outros curiosos que estejam lendo o blog.


Conforme a análise descritiva do colunista evolui, todavia, percebe-se que o autor escreve para um público-alvo específico. Ao retomar as histórias das edições anteriores do jogo, torna-se claro que a análise foi feita para aqueles que estão acostumados com o mundo do Assassin’s Creed. O autor também se preocupa em comparar a edição atual com as mais antigas, o que pode deixar aqueles que não têm familiaridade com o jogo, confusos.

Além dos elementos narrativos do jogo, as questões técnicas também são analisadas. A melhora do gráfico do Assassin’s Creed III, em comparação com as edições anteriores, é destacada. Segundo o autor, o cenário, o rosto dos personagens e as cores são apresentados com texturas marcantes. Nessa nova versão do jogo, tudo estaria mais bonito, mais nítido e bem definido. 



Nos parágrafos finais da resenha o autor faz, pela primeira vez, algo que se aproxima de uma crítica negativa ao jogo. Segundo ele, a narrativa que deu fôlego ás três edições dos jogos está batida. Só uma história realmente inovadora poderia impedir a mesmice nos jogos futuros. 

Apesar da crítica, ao finalizar o texto, o colunista defende que o texto é “uma experiência que vale a pena”, não só por recursos técnicos, como o gráfico nítido, mas também por encerrar a história de personagens populares de outras edições. 

Trailer do Assassin's Creed III


NerdOffice: Jejum de Copa e Review do X-Men (11 jun)


Nesta edição do NerdOffice o tema principal foi o filme “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, mas também comentou sobre o vídeo do bispo Edir Macedo, que convocou seus fiéis a fazerem um “jejum midiático” de 40 dias sem assistir televisão, e sobre a coincidência deste período ser o mesmo da exibição da Copa do Mundo pelas TVs Globo e Bandeirantes, concorrentes diretas da TV Record, da qual Macedo é dono.

Eles começam falando exatamente do vídeo do bispo Edir Macedo e ironizam a todo momento essa coincidência do “jejum midiático” proclamado por ele bem na época da Copa do Mundo. É interessante que este tema destoa dos assuntos mais comuns do NerdOffice, que costumam ser temas mais ligados ao entretenimento, para fazer uma crítica (bem-humorada, é verdade) a um líder religioso e sua hipocrisia. Algumas brincadeiras feitas em outros vídeos já mostravam que os produtores dos vídeos já pressupunham que seu público está interessado nessas discussões mais “políticas”, como as menções às frases VaiTerCopa e NãoVaiTerCopa em algumas ocasiões. Mas neste vídeo eles usam como um dos temas principais um tema mais distante do mundo nerd.


Logo após, eles comentam sobre o novo filme dos X-Men. A forma como eles discutem sobre o enredo e passam informações, deixa claro que a discussão é destinada a quem tem um conhecimento avançado sobre a sequência de filmes e também das HQs dos X-Men. Novamente a parte visual dos vídeos é importantíssima para entender as referências e ajudam muito no entendimento do que está sendo falado, principalmente se quem estiver assistindo for leigo no assunto.

De resto, esta edição apresenta as mesmas características dos vídeos anteriores. É interessante perceber que após assistir a 5 vídeos, as referências destinadas a quem acompanha o programa com frequência já são mais facilmente perceptíveis, e o entendimento do programa como um todo aumenta a cada vídeo assistido.


Nerdcast episódio #418: Debate: #vaitercopa #nãovaitercopa


Nerdcast #417 - capa do podcast - Ciro Sollero

O episódio 418 do “Nerdcast” foi ao ar no dia 13 de junho de 2014 e discutiu sobre a Copa do Mundo no Brasil, se ela deveria ou não acontecer e como ela poderia ser cancelada. Em um debate bastante caloroso e controverso, Jovem Nerd, Jurandir Filho, Cauê Moura, Cardoso, JP, Tucano e Azaghal estão divididos em suas opiniões, e cada um defende suas ideias com fervor e bom humor. Como o áudio do programa foi gravado antes do dia 13 e antes do início da Copa, Jovem Nerd e Azaghal brincaram e gravaram duas aberturas, uma comemorando a vitória brasileira e a outra lamentando a derrota

A atualidade do debate e os dois pontos tão contrários não permitiu que o clima informal e descontraído do programa se perdesse completamente. A trilha sonora sempre remeteu ao futebol com músicas como “Partida de futebol” do Skank e a canção oficial do mundial de 2014 “We are one” de Pitbull, Jennifer Lopez e Cláudia Leitte. Logo no início, o Jovem Nerd se diz dividido, pois percebe todas as coisas que acontecem de errado no país, mas também gosta da Copa do Mundo. Assim, após a típica “Canelada”, a discussão se inicia.
            
Existe o consenso de que o país tem problemas graves que precisam ser resolvidos, e enquanto uns veem no evento uma forma de protestar, de sair da zona de conforto e do conformismo para protestar contra todos os gastos abusivos e a corrupção, outros excluem a Copa do Mundo da culpa por todos os erros que acontecem no país. Os mais radicais desejam que a competição não aconteça, e até comentam sobre a existência de países reservas para a realização do evento.
            
Então se discute sobre as manifestações, sobre o uso da violência e o desejo de alguns deles de que a copa seja um fracasso. Para isso, listam, as pessoas teriam de ser impedidas de chegar aos estádios, jogadores não conseguiriam entrar em campo, etc. Assim, os problemas do Brasil seriam mostrados e sentidos pelo mundo inteiro, mas os próprios comentaristas entendiam a impossibilidade de sua idealização. É citada a política do pão e circo que sempre é empregada no Brasil e o conformismo dos brasileiros que permitem que os governantes roubem sem agir em prol do povo. Com as manifestações e protestos as pessoas vão à contramão da dominação.
            
Entende-se que pouco pode ser feito para cancelar a Copa do Mundo na véspera de ser realizada, mas que as ações e consequências deste evento podem servir como investida contra a realização das Olimpíadas em 2016. Em contrapartida, os comentadores que são a favor do evento dizem que o problema não é a FIFA nem a competição, mas o Brasil que aceitou sediar sem estrutura suficiente, e que não é por isso que manifestantes devam atrapalhar o andamento de um evento que não é só brasileiro, mas mundial.
            
Os nerds terminam concluindo que os políticos do Brasil são corruptos porque o povo brasileiro é corrupto, e o caso dos saques a lojas durante a greve das polícias é uma evidência. Chegam a cogitar que o ser humano é corrupto. Terminam falando das parcelas de culpa que cada um deposita sobre a FIFA e sua Lei da Copa que se sobrepõe à Constituição quanto às patentes, limites, vendas nos estádios, etc.

            
Em um clima bastante sério e até delicado, mas sem abandonar o humor e a informalidade característicos do programa, o episódio sobre a Copa do Mundo refletiu discussões mais acaloradas, mas ainda em grupo de amigos que fazem piadas uns com os outros sem discrições ou reservas e que possuem opiniões divergentes, mas que conseguem discutir de forma descontraída e saudável.

Ouça na íntegra:


MGS V: Ground Zeroes - Furtivo SQN | NerdPlayer 123



O programa de número 123 do Nerd Player se propôs a exibir uma parte da aventura do jogo Metal Gear Solid V: GroundZeroes, produzido pela Sony. O vídeo conta com as mesmas formas de edições de outros programas. Os editores aproveitaram e usaram recursos visuais como repetições, outros vídeos ou sons, muito utilizados por programas humorísticos atuais da televisão. O programa da vez é narrado por Alexandre Ottoni, um dos criadores do site e outro blogueiro chamado Almondega.

Durante o programa, os dois comentaristas relacionam qualquer acontecimento do jogo (desde a posição do protagonista até ao cenário em que ele joga) com outros assuntos do cotidiano. Um exemplo é a comparação da posição do protagonista rastejando com a posição de um dragão de komodo. Todas essas referências procuram aumentar a descontração do programa e criar um efeito cômico. Também há o aparecimento de palavras que os apresentadores falam “bombando” na tela. Às vezes, quando eles falam algo inusitado ou algo errado, os editores colocam as palavras na tela dando esse efeito cômico de algo que ele disse. Um artifício utilizado nessa edição e que ainda não tinha sido utilizado e o surgimento de espécies de “selos de qualidade” para algo que aparecem junto com a tela do jogo, sem haver um corte de cena. Esses “selos” são espécies de códigos criados pelos blogueiros que se colocam na tela quando acontecem algo que sempre acaba se repetindo e que o telespectador já presenciou. Por exemplo: antes do jogo começar, o segundo comentarista, o Almondega, é tido como um jogador muito avançado de Metal Gear Solid e que conhece o jogo inteiro por tê-lo jogado muitas vezes. Porém, diversas vezes no vídeo do gampeplay, ele acaba realizando movimentos indesejados ou que levam à falha na missão do jogo. Isso faz com que Alexandre brinque e duvide de Almondega a respeito dessa fama de ótimo jogador de MGS. E a cada momento que o ele faz algo que estraga a missão, o editor estampa no canto do vídeo esse “selo” produzido e enfeitado de maneira descompromissada. Nesses momentos de falha do Almondega, a trilha sonora de fundo do vídeo também é alterada para uma música de circo, remetendo à alguma palhaçada que tira gargalhadas do público




Os blogueiros ainda fazem várias comparações desse jogo com o seu maior concorrente, chamado Splinter Cell, traçando as diferenças entre os personagens principais e a jogabilidade. Tudo isso é explorado através de vídeos dos outros jogos e imagens que são estampadas na tela do jogo MGS sem a alteração de cena.


Coluna: Portal 2 - Resenha



Como ocorre tradicionalmente nas resenhas da seção colunas, o autor começa o texto enaltecendo o jogo em questão, Portal 2. Uma crítica positiva é feita a primeira versão do jogo, e o colunista afirma que a continuação está ainda melhor em vários aspectos. Personagens, fragmentos narrativos e questões técnicas relativas a primeira versão são retomados em vários momentos, o que pode deixar o leitor leigo, que não tem nenhum conhecimento acerca da produção, confuso. Claramente, a coluna é escrita para aqueles que estão familiarizados com o mundo dos games.


A linguagem, simples e coloquial, é bem descritiva, quase que cinematográfica. A narrativa por trás do jogo é abordada de forma minuciosa, como se, na verdade, o enredo de um filme estivesse sendo analisado. Os personagens são apresentados, e até mesmo a dublagem é elogiada pelo autor.

Um dos destaques da análise são os mecanismos técnicos do jogo. Os comandos são explicados, e as novidades relativas a mecânica do Portal 2 são explicitadas. A primeira crítica negativa aparece quando a parte gráfica é abordada: segundo o colunista, esse não seria o forte do jogo. Por outro lado, segundo a visão do autor, os cenários compensam esse ponto negativo, pois são esteticamente agradáveis.


A grande novidade do Portal 2, segundo o colunista, é o modo multiplayer. Na segunda versão, é possível controlar dois personagens, em dois cenários diferentes, sendo que há dependência entre eles. Sendo assim, o trabalho em equipe entre os dois players é estimulado: há a possibilidade de esboçar emoções para seu parceiro de jogo, além de indicar saídas e comandos para ele, no decorrer de uma determinada missão.

Em seguida, o ponto negativo do modo multiplayer é exposto: a ausência total de storyline, em um jogo com um fio narrativo tão rico. A dinâmica do jogo também é afetada, uma vez que o loading time entre um cenário e outro é muito demorado. 
Concluindo o texto, o autor exalta as qualidades do Portal 2, convidando o leitor a ter a jogar. Segundo ele, as partes técnica, narrativa, mecânica são dignas de elogio.


E quando os fãs escrevem?

No espaço literário do blog “Jovem Nerd” há uma categoria muito especial de Contos chamada “Fãs”, dedicada a pessoas que gostam da temática nerd, acompanham o blog e curtem escrever contos, a fim de que postem suas produções originais – fanfics ou não – e sejam lidas por mais uma galera que também gosta da coisa.
            
Essa seção parece ser um pouco nova no blog. É um espaço muito legal, que permite o estímulo à criatividade dos fãs e o compartilhamento das coisas que eles escrevem. Mas é um canto do “Jovem Nerd” que parece andar meio esquecidinho. Os contos publicados datam de dezembro de 2013 a janeiro de 2014. É um intervalo de tempo muito limitado – e já não há postagens novas há mais de seis meses! O que será que está acontecendo? Desinteresse dos fãs ou o blog parou de publicar os textos

Uma primeira coisa que chama a atenção é que não se pode saber como fazer, exatamente, para enviar um conto ao blog. Essa informação simplesmente não aparece na página de contos! Talvez quem conseguiu ter seu conto publicado deva ter enviado ao email de contato do blog. Mas essa falta de clareza não ajuda os fãs a mandarem seus trabalhos ou se sentirem estimulados a fazer isso. Por outro lado, percebemos, nos contos que já estão postados, que há uma aceitação de diferentes tipos de textos – alguns muito bons e outros nem tanto –, o que demonstra que a chance de participar está estendida a qualquer um – escritor exímio ou aspirante. E isso é muito bom!

Apesar de parecer estar um tanto quanto “largado”, esse espaço conta com produções originais interessantes, desde algumas fanfics, contos inspirados em enredos conhecidos e muita coisa totalmente nova! Isso demonstra o interesse que a literatura desperta nos jovens considerados nerds. Por isso, e por ser uma seção tão legal, que conecta os leitores do blog à própria produção de conteúdo para o blog, é uma pena que não haja mais publicações de contos, com uma periodicidade mais definida, e que não haja realmente um estímulo maior para que a galera envie suas produções. A troca que esse espaço do blog permite é uma das mais interessantes em nosso universo cibernético.


A Maravilhosa Cozinha de Jack – Especial na Europa: Escócia – 3ª Temporada, Episódio 5


Neste episódio d’A Maravilhosa Cozinha de Jack, novamente filmado em duas cidades (Edinburgo e Pitlochry, situação recorrente em seu especial europeu), o foco está nas bebidas tradicionais escocesas (cervejas e whiskeys) e em alguns pratos locais e petiscos de bares recorrentes. Foram mostradas, além dos tradicionais restaurantes, bares e pontos turísticos, muitas paisagens naturais do país.
            
A visita à destilaria de whiskey foi condizente ao discurso dos programas, pois foi análoga às visitas as cervejarias na Bélgica e na Holanda dos episódios anteriores.

            
Alguns recursos que não apareceram nos dois últimos episódios (Holanda e Inglaterra) foram retomados: como o uso de imagens na edição para fazer referências cômicas a algumas falas do apresentador (neste caso foram usados personagens altamente conhecidos associados fortemente à figura da Escócia). Foi garantido um grande tempo de filmagem e grande ênfase à música tradicional escocesa, marca pela qual muitos dos brasileiros associam primeiramente o país que estava sendo visitado, mostrando uma afinação do discurso do programa com discursos vigentes no Brasil.


MRG Show 45 - Bruxas!


Nesta exibição (Show) de Matando Robôs Gigantes, nota-se características comuns dos videoblogs de sucesso, como a filmagem espontânea onde os apresentadores parecem estar em uma conversa informal com o expectador. Outras características incluem efeitos de edição preparados sobre a atuação dos apresentadores e a multiplicidade de ambientes em que se encontram os personagens da apresentação (dois deles se encontram na mesma sala e o terceiro se encontra em outro local, conectado como em uma “conversa de Skype” com seus colegas e com os expectadores). O programa utiliza-se largamente de gags humorísticos (incluem-se cenas de filmes da Disney, games e programas clássicos de televisão), estes interligados à temática nerd do portal e à forma de discursar deste público.
            
São inseridas imagens na edição referenciando falas dos apresentadores e em tempos até para fornecer informações que os apresentadores “falharam” em apresentar. A forma de narrar usa muitos recursos de comédia clássica (alguns considerados até antiquados e ineficientes) com a intenção de realizar um humor “descarado”, típico do discurso geek. Os temas discutidos neste episódio iniciam-se com futebol e culminam no tema principal, este sendo bruxaria.
            
São feitas relações intertextuais com várias obras do cinema (Malévola, clássicos Disney, série Harry Potter e Bruxa de Blair, principalmente), da televisão (Chaves, entre outros) e até com games famosos (a mostra do famoso gag do game Mortal Kombat é um bom exemplo). Discute-se estas relações comparando-as com temas como religião, mitos e sensualidade.

            
Durante a fala do apresentador que se encontra em outro ambiente e às amostras dos materiais referenciados e comentados, vê-se um fundo de tela temático ao programa. Utiliza-se recursos como cortes bruscos para gerar comicidade. O cenário aonde os apresentadores “presentes” se encontram é todo decorado com a temática geek, relacionando-se assim com o público do portal.