Entre
as subcategorias presentes na “Coluna”, está a chamada “resenha”. Nela são
apresentados breves resumos de séries, jogos ou filmes, deixando-se
transparecer a opinião do autor sobre tais produções. Um
dos textos dessa subcategoria é o “Game of Thrones: resenha”. O colunista, em
um pequeno texto, apresenta os principais pontos da obra de George R.R. Martin.
![]() |
Game of Thrones |
A
linguagem usada é simples e persuasiva. Nota-se que, a todo momento, que o
autor tem a intenção de convencer o leitor a conhecer a obra. Ele se preocupa
em fazer uma descrição dos principais pontos que envolvem a narrativa que dá
fôlego ao livro, porém o faz com certa cautela: fica claro que o colunista não
quer dar os famosos spoilers. Mesmo
dando uma rica introdução à história, ele se preocupa em não entregar nenhum de
seus desfechos.
A
história de Game of Thrones tem como cenário principal o reino de Westeros, que
se assemelha muito com o imaginário que formamos da Europa medieval. O enredo
da obra ganha fôlego em sangrentas batalhas entre famílias que disputam o
trono. O colunista chega até mesmo a afirmar que essas lutas poderiam ser
baseadas na Guerra das Duas Rosas, que foi a disputa pelo trono inglês entre as
famílias York e Lancaster.
Alguns
dos personagens principais da narrativa são logo apontados: Ned Stark, o justo
rei do norte, Robert Baratheon, o rei usurpador, Cersei Lanister , a rainha
ambiciosa e seu irmão gêmeo e amante, Jame Lanister. Ned é convocado por
Baratheon para se tornar “A Mão do Rei”, cargo que aceita com relutância, para
investigar de perto uma possível conspiração tramada pela rainha. A morte de
Robert e a descoberta do romance entre Cersei e Jame levarão Ned a ruína, e
dará início a uma sangrenta guerra nos cinco reinos.
O
autor também destaca a capacidade de George R.R. Martin em misturar história
com fantasia: o uso da relação de suserania/vassalagem entre os personagens e
os jogos políticos da corte dão nuances de romance histórico para o livro. Ao
mesmo tempo, a descrição de um cenário mágico, com criaturas como dragões e
lobos gigantes participando ativamente da história, criam um imaginário
fantasioso na mente do leitor.
Por
fim, o colunista elogia a capacidade do autor de Game of Thrones em criar
personagens de forte personalidade, que não se encaixam nas categorias clichês
de “mocinho” ou “vilão”. Para efeito de exemplificação, ele aponta Tywin
Lanister, irmão de Censei e James. Conhecido por muitos como “o duede”, graças
a sua baixa estatura, Tywin parece ter um senso moral mais apurado que seus
irmãos, porém usa de qualquer artifício para defender o que acredita. Outro
exemplo usado é o de Ned Stark. O rei do norte é provavelmente o homem de
caráter mais íntegro de toda a obra, mas tem algo que deixa o seu passado
obscuro: um possível caso extraconjugal, que resultou no nascimento de seu
filho bastardo, Jon Snow. A fluidez da narrativa também é elogiada pelo
colunista: ao fazer capítulos curtos, dedicados a um personagem especifico, ele
torna a leitura menos pesada. Além disso, o suspense que paira sobre cada
capítulo faz com que o leitor queira sempre saber mais sobre a narrativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário