Como ocorre tradicionalmente nas resenhas da seção colunas, o autor começa o texto enaltecendo o jogo em questão, Portal 2. Uma crítica positiva é feita a primeira versão do jogo, e o colunista afirma que a continuação está ainda melhor em vários aspectos. Personagens, fragmentos narrativos e questões técnicas relativas a primeira versão são retomados em vários momentos, o que pode deixar o leitor leigo, que não tem nenhum conhecimento acerca da produção, confuso. Claramente, a coluna é escrita para aqueles que estão familiarizados com o mundo dos games.
A linguagem, simples e coloquial, é bem descritiva, quase que cinematográfica. A narrativa por trás do jogo é abordada de forma minuciosa, como se, na verdade, o enredo de um filme estivesse sendo analisado. Os personagens são apresentados, e até mesmo a dublagem é elogiada pelo autor.
Um dos destaques da análise são os mecanismos técnicos do jogo. Os comandos são explicados, e as novidades relativas a mecânica do Portal 2 são explicitadas. A primeira crítica negativa aparece quando a parte gráfica é abordada: segundo o colunista, esse não seria o forte do jogo. Por outro lado, segundo a visão do autor, os cenários compensam esse ponto negativo, pois são esteticamente agradáveis.
A grande novidade do Portal 2, segundo o colunista, é o modo multiplayer. Na segunda versão, é possível controlar dois personagens, em dois cenários diferentes, sendo que há dependência entre eles. Sendo assim, o trabalho em equipe entre os dois players é estimulado: há a possibilidade de esboçar emoções para seu parceiro de jogo, além de indicar saídas e comandos para ele, no decorrer de uma determinada missão.
Em seguida, o ponto negativo do modo multiplayer é exposto: a ausência total de storyline, em um jogo com um fio narrativo tão rico. A dinâmica do jogo também é afetada, uma vez que o loading time entre um cenário e outro é muito demorado.
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